REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE TURISMO

ISSN: 1806-9169

APRESENTAÇÃO – JUNHO DE 2012

É com grande satisfação que tornamos pública a décima sétima edição da Revista Científica Eletrônica de Turismo, uma publicação vinculada à Faculdade de Ciências Humanas, mantida pela Associação Cultural e Educacional de Garça. Esta publicação e, em especial esta edição, revelam o esforço coletivo desempenhado por docentes, discentes e corpo administrativo do curso de Turismo da Faculdade de Ciências Humanas da Associação Cultural e Educacional de Garça no sentido de desenvolver trabalhos científicos e envolver-se com atividades de pesquisa durante a graduação.

Nesta edição podemos observar a apresentação de 13 artigos que versam sob questões ligadas ao processo de planejamento, gestão e operacionalização da atividade turística, enfatizando pontos como: meios de hospedagem, transportes turísticos, destinações turísticas, gestão de eventos, turismo e meio ambiente e turismo cultural.

Assim, em nosso primeiro artigo – DISCUSSÕES SOBRE A PRÁTICA DO TURISMO EM AMBIENTES NATURAIS. ARGUIÇÕES POR UMA GESTÃO PARTICIPATIVA CAPAZ DE CONTEMPLAR PRINCÍPIOS PARA O USUFRUTO SUSTENTÁVEL DE ESPAÇOS RURAIS – o Prof. Msc. Rodrigo Amado dos Santos e os acadêmicos Alef de Souza Emiliano e Márcio Pagamisse discutem como a relação entre turismo e meio ambiente apresentasse enquanto uma pratica importante para a nossa sociedade, visto que através de suas ações há a possibilidade de se propor uma ação sustentável, que tenha como objetivo a valorização e preservação dos patrimônios históricos e culturais que caracterizam e sofrem um processo contínuo de esquecimento e deterioração pelo homem.

Em nosso segundo artigo - OS PRINCIPIOS DE GESTÃO E PLANIFICAÇÃO DE PRÁTICAS TURISTICAS LIGADAS AO MEIO AMBIENTE: ANÁLISES E QUESTIONAMENTOS SOBRE O PROCESSO DE CRIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA TURÍSTICA – o Prof. Msc. Rodrigo Amado dos Santos, juntamente com os acadêmicos Hellen Cristina Gonçalves de Oliveira, Daniela Alcantara Pereira e Felipe Gomes Vilela, discutem as diferentes atividades do turismo estão interligadas direta e indiretamente a um usufruto das características/peculiaridades do meio ambiente natural, observando a relação que o fenômeno turístico, independentemente de sua tipologia, segmentação e porte, estabelece para com o meio ambiente, transparecendo características e cuidados que essa ação deve ter ao estabelecer vínculos com recursos naturais, quais tipos de experiência, vivência e valores que este é capaz de possibilitar aos indivíduos que usufruem de seus produtos, serviços e infraestruturas e de como esse atrativo turístico se bem planejado pode ser positivo tanto para o turista quanto para a comunidade local e o ecossistema levando em consideração os princípios da sustentabilidade, tentando assim compreender e delimitar um arquétipo para os indivíduos que se predispõem a consumir esse tipo de turismo.

Em nosso terceiro artigo - OS PROCESSOS DE CLASSIFICAÇÃO DOS EMPREENDIMENTOS HOTELEIROS NO BRASIL: O ALICERCE PARA O PROCESSO DE PLANEJAMENTO, GESTÃO E OPERACIONALIZAÇÃO DA CADEIA PRODUTIVA HOTELEIRA – o Prof. Msc. Rodrigo Amado dos Santos e a acadêmica Flávia Pavarin discutem importância e a necessidade do setor hoteleiro perante a atividade turística, não só brasileira, como mundial, visto que sua cadeia produtiva vem se tornando ponto de referência em relação à prática da hospitalidade e ao processo de gestão e operacionalização de serviços. Nesse sentido, apresentam-se neste projeto pontos inerentes ao desenvolvimento, planejamento, organização e gestão deste ramo, visando a excelência da hotelaria em sua totalidade, para que assim se possa perceber como serviços, produtos e atendimento diversificados e que remetem a um grau de excelência fazem toda a diferença, não somente para os visitantes, como também ao espaço administrativo e operacional pela possibilidade de criar um ambiente agradável e familiar dentro do empreendimento, propício a concretização dos valores pertinentes e inerentes a visão deste estabelecimento.

Em nosso quarto artigo - CRUZEIROS MARÍTIMOS: A POSSIBILIDADE DE SE CONHECER DISTINTAS CULTURAS, PAISAGENS E DE SE OFERTAR UMA EXPERIÊNCIA TURÍSTICA MEMORÁVEL – o Prof. Msc. Rodrigo Amado dos Santos e a acadêmica Bárbara Galego Alves discutem a expectativa de se apresentar uma forma que se liga a cadeia produtiva do turismo e que tem aumentado rapidamente no nosso país nos últimos anos: o segmento do cruzeiro marítimo. Assim, aqui se inicia o processo de questionamento perante as características e normas que definem este tipo peculiar de turismo, observando como este tipo de  produto/meio de transporte seria capaz de evidenciar e enaltecer uma diversidade de lugares e culturas, uma hospitalidade sem igual e sem precedentes, o tão almejado descanso e bem-estar, e a participação de atividades lúdicas-recreacionais capazes de possibilitar verdadeiras experiências memoráveis aos seus participantes.

Em nosso quinto artigo - A ATIVIDADE TURÍSTICA E O SEGMENTO DE EVENTOS. ANÁLISES CONCEITUAIS EM TORNO DO PROCESSO DE GESTÃO, PLANIFICAÇÃO E OPERACIONALIZAÇÃO DESTE SEGMENTO TURÍSTICO – o Prof. Msc. Rodrigo Amado dos Santos, juntamente com os acadêmicos Leonardo Francisco Roriz Branco, Isabela Cristina Chagas e Mara Silva de Lucas, discutem como Nos últimos anos a cadeia produtiva do turismo vem se apresentando enquanto uma atividade de indubitável importância fundamental para o desenvolvimento e crescimento socioeconômico do Brasil, devido, não somente a sua contribuição significativa para o aumento do PIB – Produto Interno Bruto - como também pela sua potencial capacidade de geração de trabalho, ocupação e renda, o que consequentemente acarreta a produção de impactos positivos na melhoria da qualidade de vida da população.

Em nosso sexto artigo - ANÁLISE SITUACIONAL DO TURISMO DE EVENTOS NA REGIÃO TURÍSTICA DO ALTO CAFEZAL: A RELEVÂNCIA E A AMPLITUDE DESTE FENÔMENO AO PRISMA DOS EVENTOS CORPORATIVOS E CULTURAIS – o Prof. Msc. Rodrigo Amado dos Santos, juntamente com os alunos Eder Aparecido Santos de Lima e Mariana Gomes Cardoso Torres de Castro, discutem como os eventos corporativos constituem-se em uma atividade produtiva, geradora de emprego. Dessa forma, procurou-se indagar com esse estudo a realidade desta atividade na região turística do Alto Cafezal. Sob essa ótica, a premissa principal ser a questão da avaliação de seus efeitos multiplicadores de uma forma sistêmica, abordando itens como desenvolvimento local e novas formas organizacionais. Em outro momento, discutimos sobre A falta de atividades físicas acarreta diversos problemas à saúde. Hoje, grande parte da população de São Paulo não faz pratica de nenhum esporte, e isso levou a população ao sedentarismo, que pode ser evitado através de ações que se liguem, direta ou indiretamente, a cadeia produtiva do turismo.

Em nosso sétimo artigo - A POSSIBILIDADE DO TURÍSMO EM QUAISQUER LUGARES GEOGRÁFICOS: UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE BRASIL E ALEMANHA – o Prof. Msc. Rodrigo Amado dos Santos e o acadêmico Mehmet Deniz Çelebi argumentam sobre a possibilidade do turismo em quaisquer lugares geográficos, de maneira a realizar um estudo comparativo entre Brasil e Alemanha e assim mostrar que apesar das diferenças entre esses países, ambos exploram a atividade turística, visto que ao se estudar o turismo em diferentes países há de se observar qual a importância do setor turístico para tal país, nos espaços geográficos em que já existem atividades turísticas deve-se ampliar a oferta e demanda, desenvolver ainda mais a localidade, gerar novos atrativos e serviços de maneira mais sustentável.

Em nosso oitavo artigo - CULTURA E TURISMO: REFLEXÕES SOBRE POSSÍVEIS RELAÇÕES SOCIOCULTURAIS ENTRE TURISTAS E NATIVOS – a Profa. Msc. Talita Prado Barbosa Rorim e o Prof. Msc. Rodrigo Amado dos Santos tem como tem como objetivo refletir sobre diferentes situações em que turistas e nativos se relacionam em determinadas atividades turísticas. Pretende-se, pois, debater sobre as trocas culturais, bem como os choques culturais que ocorrem entre visitantes e visitados, tendo em vista os diferentes costumes e hábitos cotidianos das populações locais em relação aos turistas que os visitam.

Em nosso nono artigo - A NOVA CLASSIFICAÇÃO HOTELEIRA: RESORTS – a Profa. Msc. Talita Prado Barbosa Rorim e a acadêmica Alessandra Gonçalves discutem O segmento de hotelaria, desde o início do ramo, busca a melhoria para a satisfação do hóspede, de maneira que possa fidelizar esse cliente, para que ele retorne ao estabelecimento futuramente. Esse trabalho, portanto, visa abordar o contexto histórico da hotelaria, destacando a construção do conceito de resort desde antiguidade até os dias atuais, com sua consolidação a partir da Nova Classificação dos Meios de Hospedagem do país, a fim de debater o desenvolvimento do setor hoteleiro no Brasil com objetivo de apontar possíveis melhorias desse segmento por meio das novas classificações e refletir sobre as transformações e adaptações que um resort, deve se submeter para receber a nova classificação, de quatro ou cinco estrelas.

Em nosso décimo artigo - POUSADAS E SUAS CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DE ACORDO COM A NOVA CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS DE HOSPEDAGEM NO BRASIL – a Profa. Msc. Talita Prado Barbosa Rorim e a acadêmica Bruna Roberta de Oliveira Cardozo indagam-se sobre a necessidade de se traçar um panorama contextual sobre o conjunto dos meios de hospedagens, sobretudo as pousadas, analisando suas vertentes em relação à classificação hoteleira do Brasil. Partimos do pressuposto que a Nova Classificação dos Meios de Hospedagem (Ministério do Turismo 2010) pode contribuir para o desenvolvimento hoteleiro no país, possibilitando uma concorrência mais igualitária entre a categoria, assim como facilitar na escolha dos hóspedes que desejam contratar esse tipo de serviço. Para tanto, analisaremos os requisitos da antiga classificação hoteleira do Brasil (Ministério do Turismo e Associação Brasileira da Indústria Hoteleira, 2002) em comparação à Nova Classificação.

Em nosso décimo primeiro artigo - A CLASSIFICAÇÃO HOTELEIRA E SUA IMPORTÂNCIA PARA A QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELOS MEIOS DE HOSPEDAGEM – a Profa. Msc. Talita Prado Barbosa Rorim e o acadêmico Jorge Ismael Martini Pereira debatem como a matriz de classificação hoteleira é importante para garantir a qualidade dos serviços oferecidos pelos meios de hospedagem. E para isso apresentaremos quais os tipos de classificação existentes atualmente e as especificações exigidas aos meios de hospedagem que pretendem se adequar a esse novo padrão de qualidade proposto pelo Ministério do Turismo do Brasil.

Em nosso décimo segundo artigo - O SISTEMA DE HOSPEDAGEM DOMICILIAR NO RIO DE JANEIRO: UMA ANÁLISE INTRODUTÓRIA NO BAIRRO SANTA TERESA – o Prof. Msc. William Cleber Domingues Silva e as acadêmicas Thays Lima Gottgtroy de Carvalho, Daniela Lobo Marques e Daniela dos Prazeres Ferreira argumentam de modo preliminar, o sistema de hospedagem domiciliar, explorado no bairro de Santa Teresa, na cidade do Rio de Janeiro. Para isso, realizou-se pesquisa bibliográfica e de campo, visando descrever conceitos e diferentes percepções dos atores envolvidos com o sistema cama e café, na referida localidade. Os resultados alcançados são apresentados no final do trabalho. Foca-se o fato de a exploração do sistema de hospedagem domiciliar constituir alternativa viável para moradores, empreendedores do sistema e para turistas que visitam a localidade.

Em nosso décimo terceiro artigo - REVITALIZAÇÃO DA CULTURA GUARANI: MINIMIZANDO IMPACTOS TURÍSTICOS – o Prof. Msc. Rodrigo Amado dos Santos, a bacharel em turismo Graziela Castilho Sabino Grecco e a historiadora Rejane Maria Martins Busch debatem sobre as características ímpares de uma comunidade indígena específica estudada no Projeto Trançados e Tramas e que, utiliza o artesanato como fator agregado para melhorar economicamente sua comunidade permitindo seu sustento. Observamos a característica puramente econômica a que tanto vinculamos à atividade turística e passamos a analisar sua esfera de ação com relação aos benefícios culturais, sociais que devem propagados e estimulados pela mesma. Abrimos uma discussão a respeito de novas diretrizes já experimentadas em outros países, onde a população autóctone, juntamente com todas as suas características singulares, sempre está em primeiro lugar no plano de desenvolvimento turístico de uma localidade.

Em nosso décimo quarto artigo - O SETOR DE RECEPÇÃO COMO FATOR DE QUALIDADE E UM DIFERENCIAL PARA OS MEIOS DE HOSPEDAGEM – a Profa. Msc. Talita Prado Barbosa Rorim e a bacharel em turismo Ana Claudia dos Santos pretendem descrever as atividades do setor de recepção de um meio de hospedagem com intuito de analisar a importância da capacitação e atendimento no setor de uma recepção em um sistema hoteleiro, pois é a recepção o primeiro setor do empreendimento juntamente com toda sua equipe a fazer o primeiro contato com hóspede, visando às mudanças na qualidade do atendimento na recepção do hotel e o treinamento dado aos colaboradores para que haja uma melhor qualificação profissional dos mesmos e, dessa maneira, poder transmitir ao hóspede total hospitalidade, como fator diferenciado na prestação de serviços.

Em nosso décimo quinto artigo - A QUESTÃO DO ATENDIMENTO: A “ALMA” DO EMPREENDIMENTO HOTELEIRO - a Profa. Msc. Talita Prado Barbosa Rorim e a bacharel em turismo Ana Claudia dos Santos pretendem analisar dois diferentes casos em hotéis situados na cidade de Marília, que foram acompanhados por meio de observações participantes a partir de estágio supervisionado, além de pesquisa e questionário aplicado com relação ao treinamento e capacitação dos colaboradores com diferentes cargos na recepção para iniciar um debate e reflexão sobre a importância da hospitalidade na hotelaria e a profissionalização dos colaboradores no sistema hoteleiro.